Dados do Trabalho


Título

A Luz da Imunoterapia: O Potencial do Durvalumabe no Tratamento do Adenocarcinoma de Esôfago

Objetivo

Está revisão tem como objetivo evidenciar a eficácia e melhora na sobrevida de pacientes com adenocarcinoma de esôfago, com a utilização do Durvalumabe.

Fonte de Dados

Foi realizada uma revisão integrativa na base de dados PubMed, utilizando-se os descritores “durvalumab AND esophageal adenocarcinoma”. Foram incluídos textos completos gratuitos, ensaios clínicos, publicados a partir de 2020.

Seleção de Estudos

As buscas resultaram em 3 artigos, dos quais, todos atenderam aos critérios de inclusão e exclusão.

Coleta e Análise de Dados

Foram coletadas informações sobre os autores, tipo de estudo, ano e país da publicação e resultados.

Síntese de Dados

Saeed revela que a combinação de cabozantinibe e durvalumabe apresenta uma taxa geral de eventos adversos de grau 3/4 de 34%, com uma taxa de resposta objetiva de 30% e uma taxa de controle da doença de 83,3%. Além disso, mostra uma sobrevida livre de progressão em 6 meses de 36,7%, evidenciando um perfil de segurança tolerável e eficácia potencial em malignidades gastrointestinais avançadas. O estudo de Bang et al. mostrou eventos adversos como fadiga, hipertensão e diarreia, a taxa de resposta objetiva variou entre os grupos, com sobrevida livre de progressão mediana e sobrevida global apresentando variações e correlações com a expressão de PD-L1. O estudo de Evrard, denominado DURIGAST, é uma pesquisa de fase II que investiga a segurança e eficácia de diferentes regimes de tratamento para adenocarcinoma gástrico avançado e junção gastroesofágica. Ele compara FOLFIRI mais Durvalumabe com FOLFIRI mais Durvalumabe e Tremelimumabe como segunda linha de tratamento. Uma fase inicial de segurança foi conduzida antes da fase II randomizada devido à falta de dados sobre a combinação de FOLFIRI, Durvalumabe e Tremelimumabe. A fase de segurança não revelou problemas de segurança, e a fase II randomizada ainda não foifinalizada.

Conclusão

Em resumo, o durvalumabe mostra-se promissor no tratamento do adenocarcinoma de esôfago, embora sejam necessários estudos clínicos mais robustos para avaliar sua eficácia e segurança, sua capacidade de estimular a resposta imune contra as células cancerígenas destaca sua promessa como terapia. Em resumo, o durvalumabe traz esperança para pacientes com adenocarcinoma de esôfago, melhorando a qualidade de vida e prolongando a sobrevida.

Palavras Chave

Durvalumabe; adenocarcinoma; esôfago.

Área

GASTROENTEROLOGIA CLÍNICA

Autores

RENATO CESAR MORETTI JUNIOR, Matheus Reverete de Araujo, Patrícia Cincotto dos Santos Bueno, Milena Cristina Pires de Freitas, Vinicius Gabriel Silvério Scholl, Otávio Oliveira Furlan, Carlos Eduardo Bueno, Vitória Padilha Spautz