Dados do Trabalho

Título

Terapia Hormonal na Menopausa e Osteoporose: Uma Revisão Sistemática

Objetivo

Realizar um estudo de revisão sistemática sobre a relação das terapias de reposição hormonal e a osteoporose em mulheres menopausadas.

Fonte de Dados

Consultou-se a base de dados Pubmed (National Library of Medicine, NIH-USA) em janeiro/2024. Para a pesquisa, foram utilizadas palavras-chave presentes nos Descritores em Ciências da Saúde do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informações em Ciências da Saúde (DECS-BIREME), por meio de combinações com operadores booleanos. As palavras-chave selecionadas foram: “Osteoporosis treatment”, “Hormone replacement therapy”, “Estrogen replacement therapy”, “Post menopausal osteoporosis” e “Bone density”

Seleção de Estudos

Foram incluídos 12 estudos, que corresponderam aos seguintes critérios: ensaios clínicos randomizados ou não, em inglês, publicados no período entre jan/2018 e dez/2023. Foram excluídos trabalhos experimentais, estudos que não envolveram mulheres menopausadas e/ou estudos publicados fora do período pré-estabelecido

Coleta e Análise de Dados

Para a sistematização da revisão, utilizou-se o método PRISMA (Principais Itens para relatar revisões Sistemáticas e Meta-Análises), constituído por um checklist de 27 passos e 4 fases (1) identificação, (2) triagem, (3) elegibilidade e (4) inclusão. Os dados foram tabelados de acordo com tipo de estudo, intervenção, resultados significativos e principais variáveis analisadas

Síntese de Dados

De acordo com os resultados obtidos, foi possível verificar que, nos estudos analisados, a Terapia de Reposição Hormonal reduziu os níveis séricos de marcadores de reabsorção óssea, aumentou a densidade mineral e diminuiu os índices de fraturas osteoporóticas, quando comparada ao placebo. Esses achados foram mais expressivos quando a terapia foi prescrita para mulheres com até 60 anos de idade ou até 10 anos de menopausa

Conclusão

A Terapia de Reposição Hormonal mostrou-se eficaz no tratamento e/ou prevenção de osteoporose e, consequentemente, de fraturas por fragilidade em mulheres recém menopausadas. A prescrição deve ser individualizada a partir dos aspectos clínicos da paciente, ponderando os potenciais riscos e benefícios. Ressalta-se a importância da realização de novos trabalhos que enfatizem a relação da Terapia de Reposição Hormonal e menopausa

Palavras Chave

Osteoporose; Menopausa; Pós-menopausa; Terapia de reposição hormonal; Revisão sistemática