Dados do Trabalho
Título
Impactos da banalização do uso da semaglutida como medicamento emagrecedor.
Objetivo
Analisar as consequências da utilização indiscriminada da semaglutida no emagrecimento.
Fonte de Dados
Os dados foram colhidos na plataforma Google Scholar delimitando o ano de pesquisa de 2020 a 2024, utilizando os termos "semaglutida" e "emagrecimento”, conectados pelo operador booleano “and”.
Seleção de Estudos
Foram escolhidos 9 artigos dentre 106, seguindo os critérios de inclusão: artigos que abrangem as palavras-chave e que abordassem os impactos da banalização da semaglutida no emagrecimento e excluídos os que não abordam a temática.
Coleta e Análise de Dados
Análise crítica e avaliativa de todos os estudos escolhidos e preparação de um resumo crítico sintetizado.
Síntese de Dados
Sabe-se que a obesidade possui aspectos multifatoriais, tais como distúrbios alimentares, fatores genéticos, ambientais e psicológicos, geralmente vinculados ao sedentarismo e a dietas inadequadas. Dessa forma, para auxiliar na perda de peso de modo mais rápido muitos pacientes recorrem ao uso da semaglutida, medicamento usado para diabéticos tipo II que atua ativando o receptor GLP-1, aumenta a secreção de insulina e diminui a do glucagon: redução da glicose no sangue. Porém, o interesse para o emagrecimento está nos efeitos secundários da Semaglutida: retardamento do esvaziamento gástrico, proporcionando saciedade por mais tempo; diminuição da fome e da ingestão de alimentos gordurosos. É válido ressaltar que o acompanhamento médico é imprescindível, pois se usada sem prescrição adequada, a semaglutida pode acarretar riscos significativos à saúde: alterações gastrointestinais (náusea, vômito, diarreia, constipação e dispepsia); hipoglicemia; nasofaringite; cefaleia; aumento das taxas de lipase; hiperinsulinemia; colelitíase; baixa motilidade da vesícula biliar e mudanças na composição dos sais no organismo. Ainda, gestantes, lactantes, pacientes em tratamento de cetoacidose diabética, indivíduos com história de pancreatite, neoplasia endócrina ou histórico familiar de câncer de tireóide são contraindicados para esse tratamento. Entretanto, entende-se que na sociedade atual há uma exigência de corpos dentro de um padrão estético, corroborando para que os indivíduos tomem atitudes extremas ao utilizar tais medicamentos sem prescrição médica e isso se dá pela banalização do seu acesso e das informações sobre o uso e efeito emagrecedor.
Conclusão
Portanto, compreende-se que o uso dos medicamentos emagrecedores, como a semaglutida, sem acompanhamento médico adequado pode acarretar em prejuízos, principalmente aos indivíduos que apresentam contraindicações.
Palavras Chave
Obesidade; Insulina; Emagrecimento; saúde
Área
ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA
Autores
EVELYN RIBEIRO VAZ, ANA PAULA OLIVEIRA FROIS, CLARA PARREIRA MENINO, LARISSA DE AGUIAR CASTRO