Dados do Trabalho


Título

INTERNAÇÕES POR DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO NO BRASIL: uma análise comparativa entre os períodos pré e pandêmico da COVID-19

Objetivo

OBJETIVO: O presente estudo teve por objetivo comparar a incidência de internações por doenças do aparelho respiratório no Brasil nos períodos anterior e durante a Pandemia de COVID-19.

Métodos

METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo observacional ecológico do tipo transversal de abordagem quantitativa e descritiva. A coleta dos dados secundários foi realizada através do DATASUS, tendo por marco temporal os anos de 2017 a 2022. A análise deu-se pelo número de internações por região nesse período, utilizando como filtro “capítulo CID 10: doenças do aparelho respiratório”.

Resultados

RESULTADOS: No período pré-pandemia (2017- 2019), o ano de 2017 concentrou um total de 432.206 casos na região Sudeste, 309.209 no Nordeste, 249.428 no Sul, 104.060 no Norte e 92.099 no Centro Oeste. Em 2018, a região Sudeste expressou 435.169 casos, seguida pelo Nordeste com 306.187 casos, 248.178 no Sul, 102.080 no Norte e 88.755 no Centro Oeste. Já em 2019, o número de casos no Sudeste foi de 413.330, 299.019 no Nordeste, 232.535 no Sul, 99.648 no Norte e 89.528 no Centro Oeste. No período pandêmico (2020-2022), o ano de 2020 demonstrou 309.485 internações na região Sudeste, 178.083 no Nordeste, 136.710 no Sul, 64.609 no Norte e 56.842 no Centro Oeste. Em 2021, o número de casos no Sudeste foi de 324.782, 202.829 no Nordeste, 144.461 no Sul, 73.962 no Norte e 57.327 no Centro Oeste. Já em 2022, o Sudeste apresentou 443.077 casos, seguido do Nordeste com 307.168 casos, 226.667 no Sul, 102.441 no Norte e 89.348 no Centro Oeste.

Conclusão

CONCLUSÕES: Os resultados analisados por meio desse estudo evidenciam que o Sudeste foi a região do Brasil com o maior número de internações, ademais, no período pandêmico (2020-2022) houve um crescente aumento dos casos, principalmente na região Sudeste. Em comparação ao tempo analisado de 2017 a 2022, exceto na região Sudeste, os números de internações em 2022 ainda são inferiores aos casos observados em 2017. Logo, observa-se que não houveram grandes variações entre os casos de internação por doenças respiratórias entre o primeiro e último ano analisados, ou seja, antes e durante a pandemia de COVID-19.

Palavras Chave

Palavras-chave: Brasil; COVID-19; Doenças do aparelho respiratório;

Área

INFECTOLOGIA

Autores

MARIANNE DAMARIS GONÇALVES PAIVA DA SILVA, Rafaela Castioni Castioni Ferreira, Bárbara Dandara Mendes Vale, Breno Nunes Costa