Dados do Trabalho

Título

IMPACTO DA GRADUAÇÃO DE MEDICINA NA SAÚDE MENTAL DOS ESTUDANTES

Objetivo

Analisar como a graduação de medicina impacta na saúde mental dos estudantes.

Fonte de Dados

Para este estudo foram utilizadas as bases de pesquisa da Scielo e Researchgate, além de revistas científicas, do período de 2009 a 2022, contendo como principais palavras chaves saúde mental, estudantes de medicina e depressão, todos limitados a estudantes de medicina independente da nacionalidade.

Seleção de Estudos

Foram analisados 6 artigos com seguintes critérios de análise: (1) conteúdo presente, sendo o tema abordado a saúde mental dos estudantes de medicina e (2) o ano de publicação, possuindo uma margem entre 2009 e 2022.

Coleta e Análise de Dados

Foram analisadas metodologias, resultados, discussões e conclusão dos trabalhos.

Síntese de Dados

Após revisão observa-se uma prevalência de transtornos mentais comuns em estudantes de medicina que se mostra crescente, tendo um maior pico no 3° ano de graduação. Sendo assim, os alunos do 1º semestre possuem uma qualidade de vida maior em relação aos do 12º, os quais enfrentam diminuição da qualidade de vida e do sono e aumento na depressão durante o internato de cirurgia. A Idade média dos estudantes foi de 20,6 anos sem prevalência do sexo, com a aplicação de dois questionários “Inventário de Depressão de Beck” o qual avalia a depressão em níveis e a Escala de Pensamentos Depressivos com os respectivos resultados: depressão leve e alto índice de baixa autoestima situacional. O que chama atenção, uma vez que, este é o tão sonhado ingresso em um curso de medicina, sendo necessário uma adaptação do curso médico. Como resultado da aplicação do inventário de depressão de beck em uma amostra de 87 alunos, 40,5% apresentam depressão, sendo 34,5% leve, 4,8% moderada a grave e 1,2% graves. De modo geral, o ambiente de aprendizagem torna-se estressante ao passo que o acadêmico tem que lidar com sobrecarga de aulas, doenças de pacientes e relações interpessoais e o próprio processo de ensino-aprendizagem, informação sobre a profissão e sobre o curso, além de rede social e experiências pessoais conflituosas e condições socioeconômicas.

Conclusão

Por fim, é possível analisar que os estudantes de medicina tem sua saúde mental deteriorada durante o período de permanência no curso, principalmente a partir do 3º ano de graduação, bem como sua qualidade de vida é mitigada com a precarização do sono, das relações interpessoais e da competitividade no meio acadêmico. Esses fatores levam muitos jovens médicos ao desenvolvimento de transtornos mentais comuns, sendo o de maior prevalência a depressão.

Palavras Chave

saúde mental; Qualidade de Vida; Estudantes de Medicina.