Dados do Trabalho

Título

BENEFITS OF SELF-MONITORING BLOOD GLUCOSE FOR PATIENTS WITH TYPE 2 DIABETES AND ITS IMPORTANCE IN PRIMARY CARE

Objetivo

O presente estudo de revisão visa sintetizar as informações atuais sobre o uso da CGM tipo Libre com ênfase em seus benefícios no controle da hemoglobina glicada (HbA1c) e na redução das complicações agudas e crônicas micro e macro vasculares em indivíduos maiores de 18 anos com diagnóstico prévio de diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e em uso de insulinoterapia.

Métodos

Trata-se de uma revisão de literatura que explora as evidências benéficas no uso de dispositivos de CGM Libre, na redução de HbA1C, eventos hipoglicêmicos e complicações crônicas micro e macro vasculares. Como recurso de pesquisa foi utilizado a base de dados National Library of Medicine (PubMED) e EBSCO Information Services (EBSCO), onde foi feita a seleção de artigos através dos descritores DIABETES TYPE 2 AND SELF MONITORING BLOOD GLUCOSE

Resultados

A monitorização glicêmica tem como objetivo ajudar e educar os pacientes com DM no controle da glicemia, mostrando resultados em tempo real. Os dispositivos CGM e a capilaridade, demonstram ter um efeito significativo na redução das complicações como retinopatia, nefropatia, neuropatia, coronarianopatias, AVC isquêmico e doença vascular periférica (DEMIDOV, 2021).
Um grupo de pesquisadores desenvolveu e avaliou um programa denominado FLASH, para ajudar os usuários de FSGM (monitoramento de glicose baseado em sensor flash) a entender e usar as informações glicêmicas disponíveis para otimizar o tratamento do DM2.
Uma revisão de literatura espanhola demonstrou que o FreeStyle libre em um regime de insulina basal bolus é uma estratégia para redução de custos e manejo da hipoglicemia severa.

Conclusão

Evidências recentes sugerem que o emprego das novas tecnologias de monitorização contínua de glicose como os dispositivos CGM FreeStyle Libre reduzem os níveis de HbA1c e os eventos de hipoglicemia, além de trazerem uma maior custo-efetividade quando comparados ao SMBG. Tem-se também que o programa FLASH promoveu uma melhor administração dos dados glicêmicos fornecidos pelo FSGM, refletindo em uma diminuição do número de SMBG. No entanto, são necessários mais estudos e desfechos clínicos comparativos entre esses dispositivos e seus impactos nas complicações agudas e crônicas futuras para pacientes com DM2.
Por fim, essa pesquisa apresenta evidências que corroboram para a inserção do CGM no sistema de saúde público brasileiro, principalmente em setores da atenção primária, tendo em vista a custo-efetividade de sua utilização e melhoria do bem-estar em pacientes com DM2.

Palavras Chave

Automonitorização da glicemia; Libre; Diabetes mellitus tipo 2