Dados do Trabalho
Título
Hábitos de Fotoproteção Entre Acadêmicos de Medicina de uma Universidade Privada.
Objetivo
Avaliar o conhecimento sobre proteção solar, hábito e fotoproteção entre estudantes de medicina de uma universidade privada, da cidade de São Paulo, capital, Brasil.
Métodos
O presente trabalho exploratório transversal sob o protocolo CAAE: 69712117.2.0000.5511 aplicou um questionário aos alunos do curso de medicina em uma universidade privada em São Paulo, capital, mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Realizou-se perguntas do dia 23 de fevereiro até 11 de março de 2024, questionando variáveis como, idade e sexo biológico. Ademais, questionou-se uso de fotoproteção, como proteção mecânica e tópica, avaliando frequência e ocasião de uso; e conhecimento sobre os riscos da exposição solar. Para análise dos dados, utilizou-se o software Social Science Statistics, onde foram analisados os intervalos interquartil, o valor de p para significância do resultado, qui quadrado e a correlação das variáveis.
Resultados
O questionário foi respondido por 516 universitários, sendo 398 mulheres (77%) e 118 homens (23%), com idade entre 17 e 46 anos (intervalo interquartil 20-24). O uso de protetor solar diário foi reportado por 363 pessoas (70%), sendo 316 mulheres (87%). Do total de homens entrevistados, 40% (n=47) reportaram uso diário enquanto 79% das mulheres têm esse hábito (p<0,001). Foi reportado o uso de proteção mecânica como chapéu por 55 indivíduos (11%), sendo 32 mulheres (8%) e 23 homens (19%). O uso foi relativamente maior entre homens que mulheres (p=0,0007). A pesquisa também questionou sobre hábito de fotoproteção durante atividade física, que é realizada com exposição ao sol por 83 entrevistados (16%), sendo 54 mulheres (65%) e 29 homens (35%) - a frequência relativa de exposição solar ao exercício foi maior entre os homens (p=0,004). Os entrevistados puderam também responder quais consideravam os maiores riscos da exposição solar, podendo selecionar mais de um item. Assim, 486 (94%) relataram câncer de pele, 380 (74%) envelhecimento precoce e 251 (49%) queimaduras.
Conclusão
Verificou-se que o uso de fotoproteção tópica diária é maior no sexo feminino em comparação ao masculino, porém, o uso de fotoproteção mecânica é maior no sexo masculino durante ou não a atividade física com exposição ao sol. Os entrevistados relatam maior preocupação com o câncer de pele, depois envelhecimento precoce e por último queimaduras.
Palavras Chave
‘protetores solares'; ‘estudante de medicina’; ‘neoplasias cutâneas’
Área
DERMATOLOGIA
Autores
GABRIELLA SAN JUAN GRUBISICI ARAUJO RODRIGUES, MILENA RUIZ DE SOUSA, FERNANDO YUKIO TANAKA SATO, ANDRÉ BANDIERA OLIVEIRA SANTOS