Dados do Trabalho


Título

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE NEOPLASIA MALIGNA DO ESTÔMAGO NO ESTADO DO PARÁ ENTRE OS ANOS 2017 a 2021.

Objetivo

Realizar uma análise epidemiológica do diagnóstico, estadiamento e tratamento de neoplasia maligna do estômago no Estado do Pará no período de 2017 a 2021.

Métodos

O estudo possui um caráter epidemiológico, ecológico, qualitativo-quantitativo, o qual teve como fonte a coleta de dados do site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). O local de estudo escolhido foi o estado do Pará, tendo o quantitativo populacional equivalente a 8.777.124 de habitantes e densidade demográfica 6,07 hab/km² (IBGE, 2021). No DATASUS foram selecionados dados de diagnósticos, estadiamento e tratamento de neoplasias malignas do estômago na região referida entre o período de 2017 a 2021. Quanto à análise de dados, utilizou-se para formulação dos resultados o programa do Microsoft Excel 2013 e o Bioestat, com os dados do Datasus.

Resultados

No período de 2017 a 2021 no estado do Pará, 1.417 pessoas foram diagnosticadas com neoplasia maligna do estômago, os quais 920 eram do sexo masculino, representando aproximadamente 65% do total de diagnósticos, e 497 eram do sexo feminino, com 35%. Nesse período, apenas 1.009 pacientes estavam em tratamento, dentre os quais 667 eram homens e 342 eram mulheres. Em relação ao estadiamento, a maior parte dos pacientes encontrava-se nos estágios mais avançados, com 347 pessoas no estágio 3 e 359 pessoas no estágio 4, apenas 117 pacientes estavam no estágio 1 e 2 da neoplasia maligna do estômago. Quanto às modalidades terapêuticas, no período citado, 185 pessoas passaram por cirurgia, 784 faziam quimioterapia e 39 faziam radioterapia.

Conclusão

A partir da análise dos dados epidemiológicos obtidos do DATASUS constatou-se que o câncer gástrico é um dos mais incidentes no estado do Pará, com maior prevalência no sexo masculino. Outra dado importante diz respeito à elevada taxa de diagnóstico no estadiamento mais avançado 3 e 4 da neoplasia maligna do estômago, quando é mais difícil obter um prognóstico favorável. Desse modo, é imprescindível o uso da endoscopia digestiva com biópsia para os grupos de risco de forma preventiva.

Palavras Chave

Câncer gástrico; Neoplasia maligna no estômago; Diagnóstico; tratamento; Pará

Área

GASTROENTEROLOGIA

Autores

ISADORA LIMA VALE, Isadora Brasil Neves, Juliana Nayde Zuquim Tangerino, Herbert Matos Silva Filho, Izabella De Souza Rabello, Ana Paula dos Santos, Aline Dos Santos, Gabriely Borsoi Leite