Dados do Trabalho
Título
INFECÇÕES DA CORRENTE SANGUÍNEA E CATETERES VENOSOS CENTRAIS: FATORES DE RISCOS EM NEONATOS
Objetivo
Identificar os fatores de risco para aquisição de infecções da corrente sanguínea associadas aos cateteres venosos centrais em pacientes neonatais.
Fonte de Dados
Foram utilizadas para busca de artigos: PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde. As palavras chaves usadas foram desenvolvidas baseadas na estratégia P.I.C.O. (Population, Intervention, Comparison and Outcome). Os artigos selecionados incluíram neonatos (P), com infecções da corrente sanguínea (I), decorrentes do uso de Cateter Venoso Central (C) e os seus fatores de risco (O).
Seleção de Estudos
Os artigos foram selecionados manualmente por dois pesquisadores, às cegas. Havendo discordância, um terceiro pesquisador faria análise. Foram incluídos ensaios clínicos com texto completo e de acesso livre, publicados entre 2019 e 2024, em inglês ou português. Foram excluídos artigos que não abordavam especificamente neonatos. Foram encontrados 15 artigos e, ao final do respectivo rastreio, seleção e elegibilidade, 8 foram considerados.
Coleta e Análise de Dados
Após leitura integral dos trabalhos, os dados extraídos foram inseridos em uma tabela, com as seguintes informações: 1) Título do estudo; 2) ano de publicação; 3) tipo do estudo; 4) número de neonatos avaliados 5) Fatores de riscos mais prevalentes.
Síntese de Dados
Os fatores de risco mais destacados entre os estudos são: tipo de cateter, sendo o cateter venoso central inserido perifericamente (CVCIP) o de maior risco; idade gestacional <28 semanas; permanência prolongada do cateter e peso ao nascer <1.500 gramas. Além disso, outros fatores secundários também foram levantados: uso de antibióticos; número de punções durante a inserção do cateter; uso de ventilação mecânica invasiva; presença de comprimento residual do cateter externo à pele e número de manipulações do sistema de infusão. Foi observado que a seleção adequada do dispositivo venoso central, a abordagem de remoção precoce, a formação de equipes treinadas em acesso vascular, a inserção e a manutenção adequada do cateter são elementos cruciais para a segurança do paciente na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN).
Conclusão
Essas descobertas reforçam a necessidade de protocolos rigorosos e vigilância constante para garantir a segurança dos pacientes neonatais em ambientes hospitalares.
Palavras Chave
Recém-nascido; Terapia Intensiva Neonatal; Neonatologia;
Área
MEDICINA INTENSIVA
Autores
JULIA LEITE FERREIRA, Alessandro Batista Soares, Maria Julia Horikawa, Nathalia Gabrielle Dallacort, Maria Vitória Sobral Bernardino, Breno Nunes Costa