Dados do Trabalho
Título
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA NO SUDESTE BRASILEIRO: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO ENTRE OS ANOS DE 2019 E 2023
Objetivo
Analisar e definir o perfil epidemiológico da Toxoplasmose Congênita na região Sudeste do Brasil entre o período de 2019 e 2023.
Métodos
Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, de caráter quantitativo. Investigou-se os dados acerca da Toxoplasmose Congênita no Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN), disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) nos últimos cinco anos. Analisou-se o número de casos notificados de Toxoplasmose Congênita na região Sudeste, a sua prevalência de acordo com a etnia, o sexo, a região, os critérios diagnósticos, a idade ao diagnóstico e as mortes pela doença.
Resultados
Entre o período mencionado, identificou-se um total de 11.400 casos notificados de Toxoplasmose Congênita na região Sudeste do Brasil. A Unidade da Federação com a maior prevalência de notificações foi São Paulo, com uma média de 15,7% dentre os estados. Dentre essas, 48,8% consideravam-se pardos e 53,5% eram do sexo masculino. O índice de casos confirmados por critérios laboratoriais foi de 64,9% e o diagnóstico se deu em menores de um ano em 97,3% dos casos. Notou-se, também, um total de 198 óbitos pela infecção durante os anos de 2019 a 2023.
Conclusão
Tendo em vista o número relevante de casos encontrados e a quantidade de óbitos analisadas no Sudeste do Brasil, nota-se que a Toxoplasmose Congênita é um agravo de Saúde Pública que deve ser combatido. Portanto, medidas públicas são necessárias para a prevenção e o tratamento eficazes, visando a redução da propagação da doença e de óbitos.
Palavras Chave
Toxoplasmose congênita; Epidemiologia; Sudeste
Área
INFECTOLOGIA
Autores
SILVIA MARIA MAURI LORENZONI, Letícia Barbosa André Boechat, Rodrigo Cock Viana Filho