Dados do Trabalho

Título

Análise epidemiológica dos pacientes com neoplasia maligna de cólon na Região Sudeste Brasil em 2023

Objetivo

Analisar o perfil epidemiológico brasileiro da população acometida pelo câncer de colón na região Sudeste.

Métodos

Refere-se a um estudo epidemiológico do tipo ecológico, retrospectivo, quantitativo e descritivo realizado por meio do Departamento de Informação do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e o Instituto Nacional do Câncer (INCA). O presente estudo analisou o Sudeste do Brasil, comparando-o com as demais regiões do país, bem como a faixa etária e sexo mais prevalentes na neoplasia de cólon, no ano de 2023.

Resultados

Desconsiderando os tumores de pele não melanoma, o câncer de cólon é a terceira neoplasia mais incidente no Brasil e, entre as regiões brasileiras, o Sudeste lidera o número de casos, totalizando 45,5% das internações hospitalares. Dentre esses, não houve uma diferença significativa no sexo do paciente, sendo o sexo feminino responsável por 50.9%. Em relação à faixa etária, apesar de estar presentes em todas as idades, é mais prevalente entre 60 e 69 anos, apresentando um total de 32,59%, que corresponde a 9.361 dos casos totais. Ainda, observa-se que a partir de 50 anos há um crescimento significativos das internações em todos os Estados dessa Região.

Conclusão

Com base na análise dos dados obtidos, evidencia-se uma frequência relevante de internações hospitalares por câncer de cólon na Região Sudeste, se comparada a nível nacional. O que pode ser justificado por se tratar de neoplasias com alto potencial de prevenção primária e secundária, auxiliando no rastreamento e diagnóstico precoce.
Os principais fatores de risco abrangem hábitos de vida, como sedentarismo, uso de álcool e tabaco, obesidade e alimentação inadequada. Entre os demais, os fatores genéticos e ocupacionais assumem destaque. Nesse âmbito, observou-se que a neoplasia mencionada afeta de forma equivalente ambos os sexos e, apesar do diagnóstico ser mais frequente a partir dos 50 anos, apresenta a maior incidência entre 60 e 69 anos.

Palavras Chave

Neoplasias do cólon; Epidemiologia; Sudeste